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Violência contra mulheres e crianças é retratada em exposição em Cuiabá

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A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), por meio do Centro de Referência em Direitos Humanos Professora Lúcia Gonçalves e o Museu de Arte de Mato Grosso, realizam a exposição “Hemma-Thomas” a partir do dia 20 deste mês. A exposição mostra em telas dos artistas MiHell, Neuracy Pedra e Carlos Bosquê a violência contra crianças e mulheres.

A exposição poderá ser visitada até o dia 22 de novembro, de terça a domingo das 9h às 17h, no Museu de Arte de Mato Grosso, que fica na rua Barão de Melgaço, no centro de Cuiabá – antiga Residência dos Governadores.

Coordenadora da Exposição Hemma-Thomas, a professora Edna Luzia Almeida Sampaio explica que o objetivo é promover a reflexão sobre violências silenciadas, as marcas que são deixadas em quem sofre. “Acreditamos que histórias de violência não devem ser silenciadas, elas devem ser contadas, visibilizadas para que ganhem a perspectiva de problema, de incomodo que é de todos e necessita, não só da sensibilidade, mas do compromisso em favor dos violentados. É com esse espírito que o Centro de Referência em Direitos Humanos Professora Lúcia Gonçalves – CRDH/Unemat/Cáceres apresenta a exposição”.

Edna lembra ainda que é no seio familiar que acontece a maioria dos casos de violência contra mulher e crianças. “Esse deveria ser o ambiente de proteção e afeto”. Para a reitora da Unemat, professora Ana Di Renzo, a universidade tem o compromisso de contribuir com políticas públicas de inclusão. “A Unemat apoia essa realização, materializando neste gesto uma posição a favor da formação do caráter humanizado, para além de se indignar”.

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, destaca a parceria com o Centro de Direitos Humanos Professora Lúcia Gonçalves. Segundo ele, a Unemat tem potencial na promoção de uma cultura de Direitos Humanos que articula diferentes dimensões requeridas tanto pela política pública quanto pela ciência. “A arte que denuncia a violência contra mulheres e crianças nos incita a agir como partes do gênero humano, nos toca e sensibiliza, gera as condições de solidariedade e compromisso coletivo tão importantes para a política em questão”.

Além de contemplar as 30 telas e quatro gravuras expostas, os visitantes poderão vivenciar outras experiências sensoriais nas instalações. A entrada é gratuita.

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