Nesta terça-feira, os futuros da soja trabalham ainda com estabilidade, mas em campo negativo. Por volta de 7h30 (horário de Brasília), as baixas eram de pouco mais de 1 ponto, com o maio/18 valendo US$ 10,19 por bushel. O mercado dá continuidade à baixas observadas no pregão anterior, que superaram os 6 pontos entre as posições mais negociadas.
No entanto, os traders seguem buscando uma direção, já que ainda dividem sua atenção entre notícias já conhecidas, e precisam de novidades para catalisar a movimentação das cotações.
Pesa sobre os preços também a firmeza do dólar no quadro externo, com a divisa subindo frente à uma cesta de outras principais moedas internacionais. O reflexo acaba sendo sentido por todas as demais commodities. Na última sessão, o dólar index bateu em sua máxima em três meses, além de superar sua média móvel de 200 dias pela primeira vez em 2018.
Entram no radar do mercado internacional também os primeiros números dos trabalhos de campo da safra 2018/19 nos Estados Unidos. No fim da tarde desta segunda-feira, o boletim semanal de acompanhamento de safras indicou o plantio da soja concluído em 2% da área, índice que fica em linha com a média dos últimos cinco anos, porém, abaixo dos 5% registrados no mesmo período do ano passado. O estado do Mississipi é o mais adiantado, com 30% do plantio já concluído, no entanto, tinha 58% em 2017, nessa mesma época.