quinta-feira, 25/abril/2024
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Sindicato Rural de Sinop debate zoneamento que pode inibir produção de 340 mil hectares

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo, juntamente com diretores da instituição, a Associação do Produtores de Soja e Milho do Estado e lideranças políticas da região, participam de reunião a respeito da proposta do zoneamento socioeconômico ecológico de Mato Grosso na próxima sexta-feira por videoconferência, às 14h. “Poucas pessoas sabem da importância do zoneamento e o Estado está com uma proposta que não é condizente com as nossas necessidades. Se aprovado, com a criação de mais um parque, a ação irá impactar economicamente toda nossa região, reduzindo ainda mais a capacidade produtiva de diversos municípios, explicou Redivo, através da assessoria.

Os produtores e lideranças da região afirmam que o zoneamento socioeconômico ecológico de Mato Grosso ignora a expansão das fronteiras agropecuárias e os investimentos no uso da tecnologia que, respeitando as leis vigentes, promoveram desenvolvimento, com geração de emprego e renda para a população.

O presidente do Sindicato Rural destacou ainda que essa proposta inibe a produção de 340 mil hectares, fazendo que com as propriedades inseridas na área deixe de produzir.  “Com essa proposta, o governo está engessando ainda mais a nossa região. Criando separação de classes entre os produtores. E não afeta somente o produtor, mas toda sociedade. Pois, uma região como a nossa, quando tem sua base econômica afetada cria uma reação em cadeia, afetando também o comércio e a indústria. Por isso faço um chamamento a todos para participarem e juntos vamos construir uma proposta viável para todos”.

Os trabalhos para a execução do zoneamento socioeconômico ecológico foram realizados entre 2005 e 2007. O material foi concluído pela Embrapa e apresentado ainda em 2008, na gestão do ex-governador Blairo Maggi. O projeto recebeu diversos questionamentos por parte de representantes da sociedade civil, e também o Ministério Público.

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