O secretário executivo do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso, Jovenino Borges, se reuniu nesta semana com o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), que é líder do governo de Mato Grosso na Assembleia Legislativa para solicitar apoio na redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços nos frigoríficos de suínos, de 2% para 1.02% para operação interna, e de 1.20% para 0.60% em operações interestaduais no prazo de seis meses.
Na justificativa, a entidade alega que “a crise econômica impactou negativamente o custo operacional das indústrias, com restrições para exportações, mercado instável e elevado estoque de carne, tudo isso fez com que as indústrias e produtores acumulassem prejuízos, podendo levá-los à inviabilidade do negócio”.
Somente o segmento de carne suína em Mato Grosso é responsável por 6.500 empregos diretos e 19.500 indiretos, e cerca de R$ 46 milhões de reais arrecadados em ICMS somente em 2021. A indústria conta com 28 plantas frigoríficas, sendo 05 com Inspeção Federal, 06 com Inspeção Estadual, e outros 17 com Inspeção Municipal.
Os produtores de suínos também alegam que estão tendo um prejuízo de R$ 270 por animal vendido, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso. O alto custo da produção é causado pelo elevado preço do milho e do farelo de soja, além do baixo preço pago pelo quilo do animal.
A associação pediu ao governo estadual a adoção de medidas para diminuir os prejuízos enfrentados pelos produtores, além da inclusão de novas finalidades da atividade no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso e a redução do ICMS para frigoríficos na comercialização da carne suína.