O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que, em julho de 2017, a produção de grãos chegará a 242,1 milhões de toneladas, um volume 31,1% (57,4 milhões de toneladas) maior que no mesmo mês de 2016. A estimativa da área a ser colhida subiu 7,1% frente à área colhida em 2016 e passou de 57,1 milhões de hectares para 61,1 milhões.
Em relação aos números de junho deste ano, a produção cresceu 1,8 milhão de toneladas (0,7%) e a área cresceu 74,5 mil hectares (0,1%). São esperados recordes na produção da soja (115 milhões de toneladas) e do milho (99,4 milhões de toneladas).
Arroz, milho e soja, principais produtos do grupo, representaram 93,6% da estimativa da produção e 87,9% da área a ser colhida. No recorte estadual, Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,7%, seguido pelo Paraná (17,5%) e Rio Grande do Sul (15,1%), que, somados, representaram 58,3% do total nacional previsto.
Safra 2016/2017
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou estimativas nesta quinta-feira. Segundo o levantamento, a safra de grãos 2016/2017 deve chegar a 238,2 milhões de toneladas, isto é, um aumento de 27,7% frente às 186,6 milhões de toneladas da safra passada.
Foram responsáveis por esta supersafra, a ampliação de área em 4%, as condições climáticas favoráveis e o aumento da produtividade média de todas as culturas, à frente soja e milho, que tiveram alto nível de aplicação tecnológica. Mais de 88% dos grãos produzidos no país se deve às duas culturas.
Em relação à soja, produção e área permanecem próximas ao do último levantamento. O crescimento da cultura deve ser de 19,5% e chegar a 114 milhões de toneladas, com ampliação de 2% na área plantada estimada em 33,9 milhões de hectares. Já para o milho total, a produção deve alcançar 97,2 milhões de toneladas, 46,1% acima da safra 2015/2016.