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Projeto em MT da capacidade do solo em receber dejetos trará redução de custos para produtores de suínos

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Só Notícias/Agronotícias (foto: arquivo/assessoria)

O projeto de levantamento para indicadores ambientais é inédito em Mato Grosso e busca estabelecer limites ambientais para áreas que utilizam dejetos oriundos da atividade suinícola para fertirrigação do solo, especificamente para o nível de fósforo, zinco e cobre. As ações podem beneficiar a suinocultura e outras atividades da cadeia produtiva. Os primeiros dados foram apresentados em reunião para os representantes da secretaria Estadual de Meio Ambiente na sede da Acrismat, em Cuiabá.

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Suinos e Aves) estão frente do projeto e a consultora ambiental da associação, Márcia Cintra, detalha “não existe em Mato Grosso uma normativa que delimita a quantidade de dejetos suínos a ser aplicada em uma determinada área. Sentimos a necessidade de construir uma proposta de Limites Críticos Ambientais de fósforo no solo para servir como subsídio para futuras regulamentações sobre aplicação de fertilizantes fosfatados e resíduos contendo fósforo. Esse estudo servirá para que isso seja determinado pelos órgãos competentes e poderá ser usado como base para outros estudos”, explicou.

Para o presidente da Acrismat, Itamar Canossa, o projeto trará celeridade para as questões ambientais da suinocultura. “Os órgãos terão mais segurança técnica nas análises de processos e nas emissões de licenças ambientais. Já para os produtores isso poderá significar uma vantagem econômica, já que poderão fazer uso da fertirrigação em suas áreas cultivadas de forma segura e dentro das normas, podendo economizar na compra de fertilizantes químicos. Além disso, este é um trabalho inédito realizado pela Acrismat e que beneficiará também outras cadeias produtivas”, afirmou, através da assessoria.

A secretaria estadual de Meio Ambiente ainda não se posicionou sobre o estudo da Acrismat e Embrapa.

 

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