sexta-feira, 19/abril/2024
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Presidente da AMPA critica Mauro Mendes por aumento no Fethab e porque não quis dialogar

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, criticou, há pouco, o governador Mauro Mendes, pelas mudanças no projeto de lei que altera o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab), entregue hoje para votação na Assembleia Legislativa. Ele afirmou, em nota, que Mauro “se recusou a discutir sobre a proposta de alteração do Fethab com o setor produtivo. A única reunião promovida com o Fórum Agro MT, nesta semana, teve o objetivo apenas de comunicar o envio dos projetos à Assembleia Legislativa, sem nenhuma possibilidade de abertura de diálogo. Na ocasião, os componentes do Fórum Agro MT pediram um prazo para analisar a proposta, o que foi ignorado pelo governador, que já protocolou o documento, empurrando a discussão para a Assembleia Legislativa, sem ao menos ouvir o setor”, afirma.

“A Ampa vai procurar todos os deputados estaduais para apresentar e mostrar a realidade dos números do setor produtivo, situação que o governo do Estado não quis em momento algum dialogar. A proposta do Governo do Estado de aumentar de 10,23% da UPF para 200% do valor da UPF sobre a tonelada do algodão transportado, ameaça a viabilidade da cadeia do algodão em Mato Grosso. Ao invés de aumentar receita para o Estado, a proposta do Governo do Estado pode representar efeito contrário, uma vez que existe grande possibilidade de queda na produção, devido a atividade passar a não ser mais atrativa”, diz Schenkel.

“O setor produtivo já paga impostos e representa mais de 50% do ICMS arrecadado no Estado. Infelizmente o novo governo quer aumentar o peso da mão do Estado sobre aquele que produz algodão, para suprir a ineficiência da administração pública”, concluiu.

O governador Mauro Mendes disse que as mudanças no Fethab, redução no duodécimo dos poderes, extinção de secretarias, 6 empresas públicas, dentre elas a Empaer, são para buscar o equilíbro financeiro do Estado, apontando que as dívidas passam de R$ 3 bilhões.

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