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Nortão se destaca com maior produtor regional de leite no Estado; captação no 2º trimestre cai

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, ontem, que com baixa oferta de leite no Estado, o índice de captação de leite do instituto registrou decréscimo de 9,27% em agosto e apresentou o menor valor da série histórica. Com oferta restrita de leite, as exportações brasileiras de produtos lácteos seguem em queda, com decréscimo mensal  de 2,91% em agosto.

Há poucos dias, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados da captação de leite no segundo trimestre deste ano que foi de 107,17 milhões de litros, o que significa um recuo de 15,96% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O recuo na captação é sazonalmente  comum nesta época do ano, visto que no mês de março se inicia o período de entressafra da cadeia leiteira (com final em setembro). “Porém, notouse que o volume captado no segundo trimestre é 8,87% menor que o captado no mesmo período do ano passado. Diante disso, foi visto que,  além dos fatores climáticos, a queda na captação apresentou outros fatores balizadores,  como a saída de produtores da atividade e a baixa demanda por lácteos. Para o terceiro trimestre, a  captação de leite no Estado deve apresentar nova queda, de modo que os fatores citados  ainda são visíveis no atual cenário

Referentes a pecuária de leite em 2020, o IBGE informa que Mato Grosso produziu 618,00 milhões de litros. A produção total de leite ano passado apresentou decréscimo de 4,10%, em relação ao ano anterior. Na análise regional, apenas as regiões Sudeste e Médio-Norte apresentaram aumento no volume de leite produzido, com acréscimos de 3,26% e 1,28%, respectivamente.

Já o Nortão se destacou como maior produtor (135,13 mil litros), apesar do recuo de 2,02% em comparação ao ano anterior. Entre as demais macrorregiões, vale destacar a significativa baixa de produção da região Oeste (12,25%), visto que foi a maior produtora de leite do ano de 2019. A queda de produção observada na região oeste está pautada por uma maior evasão de produtores da atividade, o que é reflexo do aumento do custo de produção. O cenário de desestímulo à  produção de leite também abrangeu outras regiões do Estado em 2020, além do baixo volume de chuvas do último trimestre do ano passado, conclui o instituto.

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