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Nortão: piscicultor diz que falta de energia provocou morte de 27 toneladas de peixes e prejuízo de R$ 216 mil

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: arquivo pessoal)

O piscicultor Alexandro Caovilla procurou, ontem, a delegacia da Polícia Civil para registrar que ficou cerca de três dias sem energia elétrica na fazenda dele, localizada na região da MT-242, no município de Ipiranga do Norte (153 quilômetros de Sinop). Com isso, não foi possível ligar os motores para fazer a oxigenação da água durante à noite e ocorreu a morte de ao menos 27 toneladas de pintados prontos para serem entregues aos clientes.

“Até agora, já morreu uns 27 mil quilos de peixes, mas deve aumentar nos próximos dias. Dos 10 tanques com criação de pintados que temos, 4 foram afetados. O prejuízo deve passar dos R$ 216 mil. Houve a queda de postes na região na terça-feira à noite, comunicamos a concessionária de energia e o serviço só foi reestabelecido hoje de madrugada”, afirmou Caovilla, em entrevista, ao Só Notícias.

O produtor explicou ainda que a energia é utilizada com maior intensidade no período da noite. “Na piscicultura, aquela água meio verde é por conta dos microrganismos que ajudam a fazem a produção de oxigênio durante o dia com a luz solar. Já durante à noite, eles viram consumidores de oxigênio juntamente com os peixes. Por isso, os motores elétricos são ligados para fazer essa aeração da água para produzir oxigênio. Como não tinha energia, acabaram morrendo. Agora, aqueles que ainda não morreram já foram debilitados, perdeu a imunidade e vai morrer também”.

Alexandro afirmou ainda que os peixes estavam com ao menos dois quilos e prontos para serem comercializados. Semanalmente, são retirados dos tanques 15 mil quilos. Por ano, são produzidos nos 10 tanques da fazenda mais de 900 mil de pescado.

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