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Ministra comenta caso de “vaca louca” em Mato Grosso e diz que não há perigo

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse, nesta terça-feira, que espera que nos próximos dias a China avalie a documentação enviada pelo Brasil sobre as exportações de carne para o país asiático. Segundo a ministra, a detecção da ocorrência mostra a eficiência do serviço de inspeção brasileiro.

“Isso é uma coisa comum e mostra que o serviço de inspeção brasileiro está funcionando. No ano passado, mais de 20 países tiveram uma ocorrência como essa, atípica, não é contagiosa, não tem perigo para ninguém, é uma coisa normal. Isso mostra transparência e governança do serviço de inspeção”, disse.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Agricultura suspendeu temporariamente a emissão de certificados sanitários para a China até que a autoridade chinesa conclua sua avaliação das informações já transmitidas sobre um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) detectado em Mato Grosso.

A ministra também lembrou que a OIE abriu o processo na última sexta-feira (31) e já encerrou nesta segunda-feira, sem pedidos complementares, o que mostra que não há risco sanitário e que as exportações de carne bovina podem continuar normalmente para os demais países.

“Enfim, é uma coisa absolutamente normal, estamos esperando a China nos próximos dias nos pedir para tirar a suspensão. Foi uma suspensão feita pelo Brasil”, destacou, lembrando que o Ministério da Agricultura foi elogiado pela rapidez com que entregou todas as informações pertinentes.

Tereza Cristina avalia que o fato não prejudica o comércio com o país asiático, e lembra que o a China é o único país que exige suspensão temporária quando detectado caso atípico de EEB. “Por isso vamos conversar no futuro sobre um novo protocolo”.

Na última sexta-feira, a Secretaria de Defesa confirmou a ocorrência, no Mato Grosso, de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Essa doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.

A doença foi constatada em uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população.

Após a confirmação, o Brasil notificou oficialmente à OIE e os países importadores, conforme preveem as normas internacionais. Ontem (3), a OIE determinou o encerramento do caso sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença.

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