quarta-feira, 8/maio/2024
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Mato Grosso fortalece ações para reconhecimento internacional de área livre de aftosa sem vacinação

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A 1ª Reunião do Bloco V, em Cuiabá, que terminou ontem, reuniu de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária, dos serviços veterinários estaduais, classe política, setor produtivo e industrial, sindicatos e conselhos de classe de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em que a última vacinação está prevista para maio de 2021. O encontro foi importante para o alinhamento das ações para a retirada da vacinação contra febre aftosa, com a participação de todos os agentes.

Foram realizados debates acerca do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que contém 102 ações a serem executadas no período de 10 anos, envolvendo a participação dos setores privado e público, o aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO), regionalização das ações, sustentação financeira, adequação e fortalecimento do sistema de vigilância, agilidade e precisão no diagnóstico, cooperação internacional e educação em saúde animal.

Na avaliação da presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Daniella Bueno, o encontro proporcionou aos estados integrantes do Bloco V, conhecer o trabalho que cada um tem desenvolvido. “A defesa agropecuária é única no país, mas existem particularidades em cada estado, principalmente nos estados do nosso bloco, em que todos têm fronteiras internacionais, e conseguimos identificar quão diferente é a fiscalização nessas fronteiras”. Em outubro, todos os estados deverão participar de um encontro nacional, que será para tratar apenas sobre a vigilância agropecuária nas áreas de fronteira.

Quanto aos investimentos, a presidente do Indea destacou o envolvimento do Governo do Estado no descontingenciamento do orçamento da autarquia, e a parceria do setor privado, por meio do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa) e do Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase). “Temos muito a investir, e a iniciativa privada tem sido parceira do Indea. Contamos com os fundos para a execução das nossas atividades. Mato Grosso não está vulnerável, e vamos fortalecer cada vez mais a nossa vigilância”.

Para o diretor do Departamento de Saúde Animal (DAS/Mapa), Guilherme Marques, foi muito proveitoso e permitiu o esclarecimento de muitas dúvidas. “O encontro proporcionou o envolvimento das autoridades estaduais, do setor privado, e principalmente a harmonização da estratégia para os próximos passos, e fecharmos o cronograma d as ações a serem realizadas por cada um dos atores”.

Acompanhado da gestora do Indea e do superintendente Federal da Agricultura em Mato Grosso, Marques teve a oportunidade de apresentar o PNEFA e o resultado da auditoria realizada no Indea, em março deste ano, ao governador Pedro Taques e a deputados estaduais. “Foram reuniões muito produtivas, onde o governador e os parlamentares demonstraram compromisso e a disposição de seguir com o objetivo firme de avançar para que o estado de Mato Grosso tenha reconhecimento internacional de livre de aftosa sem vacinação em 2023”.

Segundo Marques, com o fechamento do primeiro ciclo de reuniões dos blocos, é possível ver claramente o alinhamento e compromisso de todos os envolvidos na execução do Plano Estratégico. “Fica evidente que é possível sim, avançarmos na mudança de status sanitário. Contamos com a participação do Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa), uma organização internacional de referência no assunto perante a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), que tem dito que o Brasil tem condições de avançar, mas é obvio que temos deveres ainda a ser feito e é nisso que estamos nos debruçando para concluir”.

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