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Indea intensifica ações de vigilância contra a doença da “Vaca Louca” em MT

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Como forma de prevenir o risco de transmissão da doença da ‘Vaca Louca’, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) vem realizando diversas ações de fiscalização em estabelecimentos de criação de ruminantes com o objetivo de investigar se há contaminação (acidental ou intencionalmente) de alimentos destinados com produtos de origem animal proibidos.

Como explica a diretora técnica do Indea, Daniella Bueno, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) do tipo clássica, popularmente conhecida como doença da ‘Vaca Louca’, é transmitida através da ingestão de alimentos contendo farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças infectadas pelo príon (proteína infecciosa). “Por isso, para se evitar a doença, não se deve alimentar ruminantes (bovinos, caprinos, bubalinos e ovinos) com produtos de origem animal”, alerta.

“O fator de risco de maior impacto na ocorrência da doença é o fornecimento de proteínas de origem animal contaminadas com o príon. Desta forma, o controle da alimentação de bovinos é fundamental para prevenção da EEB. Essa medida sanitária contribui para a manutenção da situação sanitária do Brasil de menor risco para EEB, ou seja, de risco insignificante”, pontua a técnica.

A médica veterinária destaca também a importância de não utilizar a cama de aviário e dejetos de suínos como alimentos para ruminantes, pois a ração desses animais recebe proteína de origem animal, e os restos dessas rações juntamente com as partículas não digeridas que saem nas fezes podem veicular o agente da EBB, caso esteja presente.

Desde o ano de 1996 há restrições aos ingredientes contidos nos alimentos dos ruminantes no Brasil. Atualmente a Instrução Normativa nº 8, de 25 de março de 2004, Art. 1º, “proíbe em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal”. A cama de aviários e resíduos da criação também se enquadram nessa proibição.

De janeiro a setembro de 2017, o Indea realizou 2.816 fiscalizações em propriedades rurais por todo o Estado. Em 132 propriedades foram realizados um teste rápido nos alimentos fornecidos a ruminantes suspeitos de conter proteína de origem animal e em uma das propriedades visitadas pela equipe obteve-se resultado positivo na microscopia ótica, teste laboratorial confirmatório.

“Diante do quadro positivo, a orientação é que os ruminantes que tiveram acesso ao alimento detectado proteína de origem animal sigam para abate em estabelecimento sob inspeção oficial, com aproveitamento de carcaça, remoção e destruição de material de risco para doença da ‘Vaca Louca’, ou sacrifício na propriedade sob acompanhamento do serviço veterinário oficial”, explica Daniella.

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