Mato Grosso é o 3º lugar na lista de 8 Estados que devem atingir, em 2019, o nível de atividade econômica registrado em 2014, ou seja, antes da pior crise enfrentada pelo país. O levantamento é da consultoria Tendências e foi divulgado na Revista Exame, nesta semana. Quase todos os Estados que devem se recuperar mais rápido estão nas regiões Norte e Centro-Oeste. Além de Mato Grosso, a lista tem Pará, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Tocantins e Amazonas.
Todos os oito estados foram “impulsionados principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo”, segundo a consultoria. A agropecuária, por exemplo, continua a publicação, respondeu por 70% de todo o crescimento do país no ano de 2017. Sem ela, a expansão do PIB naquele ano teria sido de 0,2% e não 1%.
Na avaliação do governador Pedro Taques (PSDB) , a atmosfera de crescimento já começa a ser sentida e os dados provam que as medidas de austeridade que adotamos desde 2015 para enfrentar a crise estão dando certo. “Não fomos e não somos impeditivos para o crescimento. Pelo contrário: trabalhamos para impulsionar o nosso crescimento e valorizar nossa vocação para a produção. Temos o Fethab que representa investimento em estradas, temos a construção de pontes e estradas por meio do programa Pró-Estradas. Passamos por águas tormentosas, mas nunca perdemos a linha com relação ao que nos propusemos que é fazer sempre com ética uma gestão responsável do dinheiro público. Para seguir em frente, o caminho está muito mais claro. Temos que comemorar”, afirmou Taques, através da assessoria. Ele acrescentou expondo que sua gestão construiu e reconstruiu 2.600 km de estradas.
O secretário de Planejamento, Guilherme Muller, explicou que estimular o potencial vocacional do Estado para a agropecuária é um dos objetivos do Governo. “A principal demanda do setor do agronegócio é a melhoria da malha viária e pavimentação de estradas. A atual administração fez 2.600 km em três anos enquanto a gestão passada fez apenas 885 km em quatro anos. Os números demonstram que esta gestão fez os investimentos necessários para ajudar o estado a sair da crise”, destacou.