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Empresa impõe condição para expandir ferrovia em Mato Grosso

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A expansão da malha ferroviária de Mato Grosso, que prevê a extensão do modal de Rondonópolis a Cuiabá por meio da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte), depende da prorrogação do prazo de concessão da malha paulista à Rumo (empresa resultante da fusão entre Rumo e ALL). A empresa, que detém a concessão das malhas paulista e mato-grossense, solicitou a prorrogação do prazo da concessão naquele Estado, que encerra em 10 anos, por mais 30 anos (de 2028 a 2058).

Somente com a aprovação é que a empresa investirá na Ferronorte, cerca de R$ 1,362 bilhão no trecho de 260 km entre Rondonópolis e Cuiabá. “A Ferrovia Senador Vicente Vuolo já é uma realidade que está presente em Mato Grosso, em Rondonópolis, e transporta para São Paulo o equivalente a 18 milhões de toneladas de carga. Porém, a malha que temos em Mato Grosso e São Paulo pertence ao mesmo concessionário. É necessário que nós tenhamos lá em São Paulo a prorrogação do prazo solicitada pela Rumo. Isso acontecendo, a empresa fará investimentos em Mato Grosso garantindo a expansão da ferrovia de Rondonópolis chegando a Cuiabá e de Cuiabá para o Norte do Estado”, explica Francisco Vuolo, presidente do Fórum Pró-Ferrovia.

De acordo com Vuolo, a Rumo já formalizou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o pedido para extensão do prazo de concessão por mais 30 anos da malha ferroviária e a ampliação da malha no trecho de Rondonópolis a Cuiabá e a Sorriso, que futuramente deve ser interligada até o Porto de Miritituba (PA), por meio da Ferrogrão. “Nós do Fórum Pró-Ferrovia junto ao setor público estamos emanados para garantir que isso ocorra o mais rápido possível em razão do que o Estado representa em termos de produção e o que nós ganhamos com a ferrovia chegando até Cuiabá. Teremos carga de retorno maior, trazendo produtos industrializados, atraindo indústrias e gerando empregos, inserindo todos os municípios do Vale do Rio Cuiabá em um novo ciclo de desenvolvimento”, avalia.

A discussão realizada nesta segunda-feira teve a presença de diversas entidades que integram o Fórum Pró-Ferrovia e do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, que garantiu que está envolvido na solução para o problema logístico, que é hoje o principal gargalo. “Obviamente que a questão logística é o principal gargalo que enfrentamos, tendo em vista que se nós pegarmos a região de Lucas, Nova Mutum e Sinop nós gastamos cerca de R$ 16 só para escoar essa produção”.

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