sexta-feira, 29/março/2024
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Conab estima redução de área destinada à soja em Mato Grosso devido as chuvas

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou os números da estimativa de produção de soja em Mato Grosso e apontou uma queda na área plantada em Mato Grosso. A redução consta em novo boletim de grãos divulgado na última semana e é em relação ao que a própria autarquia havia estimado no final de dezembro.

A queda é justificada pelo final do plantio, que acabou na segunda quinzena de dezembro. Com base na “má distribuição das chuvas em setembro e outubro, fato que atrasou a dinâmica de plantio da oleaginosa”, a Conab apontou uma redução na área semeada de aproximadamente 30 mil hectares em relação ao levantamento anterior, realizado em novembro. “Essas áreas foram destinadas para outras culturas, a saber: algodão e milho primeira safra”, destacou a companhia.

Mesmo com a redução, a Conab aponta que, em relação à safra anterior, Mato Grosso terá 2,7% de ganho de área, 10 milhões de hectares para 10,2 milhões de hectares. Ainda assim, a companhia alerta que o volume acumulado de chuvas “continua abaixo do ideal na maior parte do Estado, podendo afetar o potencial produtivo da cultura, considerando-se que boa parte das lavouras estão no período de formação de vagens e enchimento de grãos”.

Apesar do aumento na área plantada, a autarquia acredita que Mato Grosso terá queda de 1,3% na produção, que deverá ser de 35,4 milhões de toneladas, cerca de 400 mil a menos que na temporada anterior. A Conab também estima uma menor produtividade nesta safra. De acordo com o relatório, o rendimento médio da cultura em Mato Grosso deverá ser de 3,4 mil quilos por hectare, 3,9% menor que na última safra.

A companhia de abastecimento ainda avaliou a comercialização da soja no Estado e apontou que, segundo “relatos”, tanto as tradings quanto os produtores rurais “apresentam-se cautelosos ao negociar os contratos a termo, tendo em vista a escassez de chuvas, que traz à tona o risco climático, podendo limitar a capacidade de produção e o cumprimento de compromissos contratuais”.

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