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CNA cobra que plano de agricultura de baixa emissão carbono precisa ser mais competitivo para produtor

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O Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) precisa ser mais competitivo para o produtor rural, defendeu a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (20), durante audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional que debateu o futuro do plano. Para isso, a CNA propôs a manutenção de juros mais atrativos em relação a outras fontes de financiamento, além de mais infraestrutura, tecnologia e capacitação para o produtor rural.

“O produtor precisa de outras políticas associadas ao crédito do programa ABC. Essas ações vão permitir que ele se torne mais produtivo e o setor dê sua contribuição dentro das metas gerais do plano para a redução das emissões de carbono”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho.

Os juros das linhas de crédito do ABC estão entre 5 e 7% e dependem do tamanho da propriedade rural. Segundo Nelson, nos últimos anos os recursos do Plano ABC têm caído, e mesmo assim o produtor não está usando todo o montante disponível. “Se você está oferecendo esse crédito, ele tem que ser economicamente vantajoso para o produtor aumentar a produção.”

As discussões durante a audiência pública no Senado vão compor um relatório para pautar as próximas decisões e orientações da Comissão Mista de Mudanças Climáticas.

Monitoramento – Nesta quinta-feira (21), a CNA participou da primeira reunião do Comitê Diretor da Plataforma ABC, criada pelo Ministério da Agricultura em março deste ano para monitorar as emissões de gases de efeito estufa.

“O comitê será consultivo e vamos tratar nessa primeira reunião como as informações serão disponibilizadas na Plataforma para entendermos o que cada tecnologia está retornando em redução de missões de carbono na atividade agropecuária”, ressaltou o coordenador de Sustentabilidade da CNA.

Plano ABC – A iniciativa tem a finalidade de organizar e planejar as ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução da emissão de gases de efeito estufa no setor agropecuário assumidos pelo Brasil até 2020.

As principais tecnologias empregadas nas propriedades rurais são Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Sistema Plantio Direto, Fixação Biológica de Nitrogênio, Florestas Plantadas e Tratamento de Dejetos Animais, informa a assessoria.

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