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MP denuncia vereador por Cuiabá por homicídio qualificado de agente

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Ministério Público do Estado informou, há pouco, que por meio do Núcleo de Defesa da Vida, denunciou o vereador em Cuiabá e tenente-coronel  (da reserva) Marcos Eduardo Ticiane Paccola, por homicídio qualificado praticado contra o policial penal Alexandre Miyagawa de Barros. O MP defende que o crime foi cometido mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por motivo torpe.

Os promotores Samuel Frungilo, Marcelle Rodriges da Costa e Faria, Antonio Sérgio Cordeiro Piedade e Vinícius Gahyva Martins, do Núcleo de Defesa da Vida, relatam que as análises do laudo pericial e dos depoimentos de testemunhas confrontados às imagens de câmeras existentes no local demonstram que “em nenhum momento a vítima agrediu ou ofendeu quem quer que lá estivesse”. Além disso “não apontou sua arma de fogo na direção de ninguém, sendo alvejada pelas costas pela ação do denunciado”.

O MP enfatiza que os três disparos feitos pelo vereador “nas e pelas costas da vítima que sequer notou a presença de seu agressor, de maneira que lhe foi impossibilitada qualquer chance de defesa”, diz a denúncia. Os disparos atingiram a região dorsal esquerda e direita da vítima, causando lesões graves que provocaram a sua morte por choque hipovolêmico hemorrágico.

Os promotores de Justiça argumentaram ainda que Paccola agiu por torpe motivação, “no afã de projetar sua imagem como sendo de alguém que elimina a vida de supostos malfeitores e revela coragem e destemor no combate a supostos agressores de mulheres”. Eles também mencionam, na denúncia, “que após a prática homicida, o vereador veiculou mídias sobre seu suposto ato de heroísmo, além de discursar, no parlamento municipal, exaltando seu feito e desprestigiando a figura da vítima”.

O crime foi dia 1º de junho, por volta das 19h40, na rua Presidente Arthur Bernardes, no bairro Quilombo. Segundo apurado, a vítima estava na companhia de sua convivente e consta na denúncia, que ela se encontrava na condução do veículo do casal e, inadvertidamente, ingressou na rua em alta velocidade e na contramão da direção, oportunidade em que parou o carro, desceu do veículo e, visivelmente descontrolada, passou a discutir e xingar as pessoas que se encontravam na referida via pública.

“É fato que, em meio a uma série de impropérios”, ela “instigou Alexandre para que sacasse da arma de fogo que trazia consigo, o que efetivamente foi feito, em aparente objetivo de evitar que a própria se apossasse da arma que trazia em sua cintura, bem como com a intenção de dissuadir que as pessoas que por ela eram xingadas viessem a investir contra ela”, diz a denúncia.

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