quinta-feira, 2/maio/2024
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Nova Mutum: anta resgatada com ferimentos na cabeça recebe aplicação de células-tronco

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Só Notícias (foto: assessoria)

Uma anta, resgatada pela secretaria de Meio Ambiente (Sema) com ferimentos na cabeça, recebeu aplicação de células-tronco, em Nova Mutum, passou também por um pequeno procedimento cirúrgico e está em recuperação. Serão feitas mais duas aplicações de células-tronco. A primeira foi na última quarta-feira e o animal é monitorado de perto pela gerência de Fauna da Sema, para acompanhar a evolução do procedimento.

Cada aplicação de células-tronco é realizada em um intervalo de 21 dias. O principal objetivo é que o animal se recupere de forma mais rápida. “O processo de aplicação de células-tronco acelera a cicatrização, ao favorecer o crescimento da célula naquele local, que acontece em um tempo mais curto do que se fosse feita apenas aplicação de medicamentos”, explica o gerente de Fauna Silvestre, Fernando Siqueira.

A anta, com mais de 100 quilos, foi resgatada após com um corte na cabeça e,os veterinários acreditam que ela pode ter sofrido um golpe com objeto cortante, faca ou um facão.

Fernando Siqueira explicou que é uma fêmea dócil, que circula entre as propriedades da região. “Além da aplicação de células-tronco, fizemos uma pequena cirurgia e usamos medicamentos, pomada e faixas. Pelo porte, definimos que ela ficará na cidade sob cuidados veterinários. Avaliamos que, até a recuperação, este é um caso que requer alguns meses de monitoramento e cuidados”.

Com apoio de moradores locais, a anta recebeu os primeiros cuidados da veterinária especializada em animais silvestres, Gabriella Iglesias, enquanto a opção dos profissionais foi mantê-la se recuperando em uma fazenda particular, com amplo espaço, onde foi acolhida. Os custos dos procedimentos veterinários serão cobertos pela Sema-MT.

O transporte apresentava mais riscos do que benefícios, explica o gerente de Fauna da Sema. “Para ser transportada para Cuiabá, a anta precisaria ser sedada. Haveria estresse no transporte e a mudança de habitat impactaria diretamente em sua alimentação, o que não colabora com a recuperação”.

A informação é da secretaria de Comunicação.

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