segunda-feira, 6/maio/2024
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Os solitários por opção

Wilson Carlos Fuáh – Economista Especialista em Administração Financeira e Relações Políticas e Sociais em Mato Grosso - [email protected]
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A rotina é uma prisão sem grades, pois sem notar, essa força mental invisível leva as pessoas a ficar açodada pela força da inação, o que induz as pessoas a perder as oportunidades de novos contatos e de crescimentos espirituais.
Todos nós precisamos buscar momentos para ser feliz, sair da rotina, mudar de hábitos que nos escravizam e impede-nos de conhecer o novo e para ser livre verdadeiramente, o importante é descobrir o diferente, para não viver solitários por opção.

Viver é saber administrar os contrastes que fazem parte das nossas vidas, e antes de querer que as pessoas sejam escravas dos nossos desejos, é necessário ter o entendimento, que vivemos no mundo dos desiguais, todas nós somos diferentes para sermos aceitos no sentido de completar uma comunidade ou um grupo. Por isso, é importante sabermos optar pelo que melhor nos convier, todo coração deve ficar aberto às mudanças e conhecê-las. A vida é formada por hábitos, e estes devem ser desfeitos para não limitar o exercício que possam quebrar e romper todas as barreiras rumo à evolução das nossas próprias vidas.

Não aceitar as pessoas que chegam próximo do merecimento, só pelo sentimento de não querer aceitar, por pura exigência da perfeição, é por isso que o mundo está assim, cheio de solitários viajantes que estão viciados em desfazerem do simples e criando expectativas em nome da facilidade de viver existencialmente na zona de conforto, pessoas deixam de existir no presente, e passam a viver no futuro dominado por sonhos impossíveis ou por pura exigência de buscar eternamente de caminhos incertos.

A dificuldade em fugir da solidão é por não sabermos abrir espaços para a aproximação, antes de prejulgar um desconhecido, o interessante é abrir espaço para que as vozes do coração possam fazer pactos de sobrevivência, enfim, às vezes somos nós que temos que mudar.

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