sábado, 5/julho/2025
PUBLICIDADE

TRE arquiva inquérito contra senadora cassada em MT por suposta falsificação de documentos

PUBLICIDADE
Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria)

O juiz da 51ª Zona Eleitoral, Jorge Alexandre Martins Ferreira determinou o arquivamento de um inquérito policial instaurado contra a senadora cassada, Selma Rosane Arruda (Podemos). A ex-parlamentar foi acusada de usar contrato falso para justificar o recebimento de R$ 1,5 milhão durante a campanha eleitoral de 2018.

A decisão atende ao parecer do Ministério Público Eleitoral. “Nessa linha, ausentes os elementos indiciários da tipicidade da conduta, acolho a pretensão formulada e homologo a promoção de arquivamento dos autos do inquérito, sem prejuízo do disposto no art. 18 do Código de Processo Penal”, cita o documento.

O inquérito foi instaurado em 27 de março de 2020 após o pedido do próprio MPE. Nos últimos meses, a Polícia Federal investigou se Selma teria feito uso de documento particular ideologicamente falso perante a Justiça Eleitoral para dissimular a natureza do recebimento de R$ 1,5 milhão doado pelo primeiro suplente de sua chapa, Gilberto Eglair Possamai.

A Polícia Federal concluiu preliminarmente que não tinha detectado falsidade no contrato mútuo, contudo, decidiu prosseguir com as apurações. Em maio do mês passado, a PF apresentou o resultado final confirmando que não haviam provas de suposto crime de uso de documento falso praticado pela senadora cassada. Com isso, o MPE se manifestou pedindo pelo arquivamento.

“Deste modo o presente inquérito policial permaneceu para apurar a suposta prática de uso de documento falso, para fins eleitorais, que diante do estágio avançado das investigações, a diligente autoridade policial apresentou relatório final concluindo pela escassez de elementos de prova da materialidade delitiva, sob a seguinte fundamentação”, complementou.

Selma Arruda foi eleita senadora, sendo a mais votada de Mato Grosso, com 678 mil votos. Contudo, foi cassada pela Justiça Eleitoral em dezembro de 2019 por caixa 2 e abuso de poder econômico, justamente por não declarar o montante de R$ 1,5 milhão durante a campanha.

Com isso, o terceiro colocado, Carlos Fávaro (PSD), conseguiu ocupar a vaga de forma interina após mover vários recursos na justiça. No ano passado, Fávaro conquistou a vaga oficialmente, após ser eleito senador durante a eleição suplementar.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...

Jucemat repudia mudanças da Receita Federal na abertura de CNPJ; ‘retrocesso’

O plenário da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat)...

Miguel se licencia e vice assume prefeitura de Lucas do Rio Verde por 15 dias

O vice-prefeito Joci Piccini assumirá, a partir deste sábado...
PUBLICIDADE