Após importantes reformas para a temporada da Série A do Brasileirão, o estádio recebeu elogios do coordenador da Confederação Brasileira de Futebol, Carlos Alves, que a classificou como uma das mais bem preparadas do campeonato. Aproveitando a boa fase, o secretário de Cultura Esporte e Lazer de Mato Grosso, Alberto Machado, afirmou que há negociações em curso pelo “naming rights” (direitos de nome, do inglês) da Arena Pantanal que podem render contrato de até R$ 8 milhões.
O secretário explicou que cerca de R$ 6 milhões seriam utilizados para manutenção anual do estádio, cobrindo assim todo seu custo operacional, enquanto o restante do valor seria investido em ações no entorno da Arena Pantanal voltadas para a população cuiabana. “Agora, começa a segunda etapa, uma busca de parcerias para fazer o naming rights. Naming rights é um expediente que é utilizado em todo Brasil nas grandes arenas para diminuir os custos operacionais dos gestores das arenas”, disse o secretário de Estado.
Machado afirmou ainda que “Mato Grosso tem uma possibilidade gigante, nós temos indústrias e temos um agro muito forte. Sempre imaginei que o agro seria o primeiro interessado, mas antes mesmo de finalizarmos tivemos algumas conversas com (uma multinacional do setor automobilístico)”,
Além disso, o gestor adiantou que há “conversas um pouco mais avançadas” com ao menos duas empresas ligadas ao agronegócio. “Acho que seria a forma mais inteligente de utilização. Nós temos um estado importante, o maior produtor do agro do mundo. Somos uma referência em relação a isso. Acho que as possibilidades são inúmeras como o Cuiabá na Série A. Então, acho que qualquer empresa que esteja buscando se conectar, se relacionar com o Centro-Oeste, com Mato Grosso, o naming rights é uma opção”, ponderou.