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Bombeiros retomam neste domingo buscas por jovem executado e jogado em rio em Sorriso

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Redação Só Notícias com Lucas Torres de Sorriso (fotos: Só Notícias e assessoria)

O Corpo de Bombeiros encerrou, há pouco, o segundo dia de buscas no salto Magessi, distrito de Boa Esperança do Norte (150 km da cidade de Sorriso) pelo jovem que foi torturado e executado a tiros, na quinta-feira. Foram feitos diversos mergulhos em trechos diferentes, mas os militares não conseguiram localizá-lo.

Conforme Só Notícias já informou, o local tem grande pedreira e, devido às chuvas, o volume da água está alto e a correnteza comprometendo a segurança da equipe de mergulhadores. Por conta do difícil acesso foi necessário encontrar acesso para embarcação. Quatro militares trabalharam nas buscas.

O amigo dele, de 20 anos, que também foi torturado, conseguiu se salvar ao pular no rio e ser levado pela correnteza. Em seguida, ele procurou ajuda no destacamento de Polícia Militar onde relatou o crime. A versão é que, na quarta-feira à noite, saiu com seu amigo para encontrar uma mulher e, ao chegar em um local escuro, foram abordados por três homens, imobilizados, amordaçados e levados até uma residência. Lá, foram agredidos e ameaçados. Os criminosos passavam a faca em suas orelhas e dedos falando que iriam arrancá-las.

Ainda segundo o jovem, os criminosos perguntaram se eles eram de alguma facção enquanto desferiam chutes nas costelas e no rosto. No dia seguinte, eles foram levados vendados e amordaçados para o Salto Magessi. Um dos jovens foi  colocado de joelhos e, em seguida, executado. O que alega ter sobrevivido contou que viu, por baixo da venda que estava em seus olhos, enquanto um suspeito segurava seu amigo e o outro disparou. Em seguida, caiu no rio.

Posteriormente, os criminosos pegaram o outro jovem e levaram no mesmo lugar onde executou o primeiro. Porém, ao chegar perto da margem ele diz que se jogou no rio e foi levado pela correnteza. Ele conseguiu se desamarrar e buscar por socorro.

A polícia também apura outra parte da versão em que o sobrevivente alega que postou um vídeo nas redes sociais de apologia a uma facção criminosa. Uma mulher teria visualizado e perguntado se ele era integrante. Ele respondeu que não. Os policiais foram até a residência da mulher e ela confessou que encaminhou o vídeo para um integrante de uma organização rival. Os militares fizeram buscas, mas não localizaram o suspeito.

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