sábado, 5/julho/2025
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Nortão: pecuarista que matou vizinho tem pena reduzida e não pagará R$ 100 mil de indenização

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação/arquivo)

Os desembargadores da Segunda Câmara Criminal diminuíram a pena aplicada ao pecuarista Marcelo Lorenzzoni da Silva, 45 anos. Ele havia sido condenado por posse de arma de fogo em situação irregular e homicídio duplamente qualificado praticado contra Weivel Deliberto, em julho de 2012, em Carlinda (280 quilômetros de Sinop).

Em setembro do ano passado, Marcelo foi a julgamento e, após ser considerado culpado, foi sentenciado a 20 anos de prisão pelo homicídio e dois anos de detenção pela posse de arma de fogo. Na ocasião, o juiz Roger Augusto Bim Donega também estabeleceu que o pecuarista deveria pagar uma indenização de R$ 100 mil para os familiares da vítima.

A defesa recorreu e conseguiu diminuir a pena no Tribunal de Justiça. Os desembargadores entenderam que a pena-base foi valorada de forma inidônea, o que desfavoreceu Marcelo. Por essa razão, os magistrados diminuíram a condenação pelo homicídio para 16 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado.

Consta na denúncia que o crime ocorreu na zona rural de Carlinda, na propriedade da vítima. O réu se dirigiu ao local e lá iniciaram uma discussão ocasionada pelo fato de seu gado ter de forma reiterada invadido a fazenda de Weivel. Com ânimos bastantes exaltados, os dois discutiram e quando a vítima virou de costas em direção ao curral, o réu pegou uma espingarda que estava em seu veículo e disparou tiro certeiro na cabeça do pecuarista, que morreu na hora.

“Extrai-se dos autos a futilidade da motivação para homicídio, pois a vítima sempre cobrou uma situação de direito, qual seja, a feitura de uma cerca para que o gado do acusado não adentrasse em sua propriedade, conforme já haviam acordado, sendo que, após sucessivas invasões em sua propriedade, ainda assim, esta pequena discórdia serviu como móvel para o crime contra a vida”, diz um trecho da denúncia do Ministério Público.

O réu, conforme a promotora de Justiça, fugiu do local do crime. Durante diligências em sua residência, a polícia encontrou arma de fogo, de uso permitido, mas em situação irregular. Marcelo segue preso.

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