
“O soldado Azevedo atuava no Serviço de Inteligência e, portanto, não trabalhava ostensivamente com farda militar. Estava atuando no levantamento de informações sobre roubos, furtos, tráficos e uso de droga na região e já estava retornando do trabalho quando sua equipe foi auxiliar uma guarnição do Batalhão ROTAM que procurava uma moto com ocupantes supostamente vinculados a crimes”, informa o governo, em nota.
“Ao chegarem ao posto de combustível que fica no cruzamento das avenidas Rubens de Mendonça (do CPA) e Mato Grosso, identificaram uma moto com as mesmas características da informada pela equipe da ROTAM. No momento seguinte chegou ao local uma equipe da Força Tática que se deparou com a ação realizada pela equipe do soldado Azevedo que não identificou a equipe como policiais militares e efetuou o disparo que atingiu o soldado Azevedo. Levado imediatamente para o Hospital Municipal de Cuiabá, o policial passou por uma cirurgia, porém não resistiu e veio a falecer”. Não é informado o nome do militar que fez o disparo.
“A PM esclarece que por se tratar de uma situação decorrente do exercício da atividade policial, com ambas as partes policiais militares, ou seja, de crime militar, a apuração ocorre no âmbito Polícia Judiciária Militar, por meio da corregedoria. Por determinação do Comando da Polícia Militar, a Coordenadoria de Assistência Social da PM e outros setores da instituição militar estão dando suporte financeiro à família do soldado Azevedo nos trâmites do velório, sepultamento, além de assistência social e psicológica”.
A nota conclui com a PM lamentando “o ocorrido e informa que o sepultamento, respeitando as restrições de não aglomeração e distanciamento social por riscos de contaminação pelo coronavírus, ocorrerá no final desta tarde no Cemitério Parque Bom de Cuiabá”.


