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Sinop: clientes precisam parar de reclamar nas redes sociais e procurar o Procon, diz diretora

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: Só Notícias/arquivo)

A diretora do Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) de Sinop, Juliana Baptista disse, em entrevista, ao Só Notícias, que não há legitimidade nas denúncias e reclamações feitas pelos consumidores nas redes sociais, em relação aos problemas com tarifa de água, preços abusivos da energia e defeitos com equipamentos elétricos, por exemplo. “Não tem como o órgão atuar nesses casos. Os consumidores precisam parar de reclamar nas redes sociais e passar a procurar o Procon para resolver efetivamente seus problemas. Não tem como atuarmos para intermediar algo se não existe um protocolo de atendimento”.

Ela explicou que a energia elétrica é um dos serviços que mais tem reclamações em Sinop. “Mesmo assim temos conseguido resolver diversas com intermediação direta com a concessionária. Recentemente, um empresário teve o faturamento por média. Esse cliente teve uma fatura de R$ 2 mil. Verificamos que foi feito um faturamento maior. Com a negativa de resolução do problema por parte do fornecedor, abrimos um procedimento e iniciou a contagem de tempo para resposta da empresa. Foi verificado que o faturamento estava equivocado e a tarifa caiu para R$ 400. Ou seja, agora ele será ressarcido em R$ 1,6 mil”.

A diretora do Procon-Sinop alertou que é importante que os consumidores mantenham o pagamento das faturas mesmo com abertura do procedimento. “O Procon não tem essa competência de assegurar o cliente a não pagar a conta até resolver o problema. Não podemos garantir isso. Orientamos o pagamento e iniciamos as tratativas para fazer o ressarcimento. Porém, para isso é necessário a denúncia no órgão. Não adianta apenas reclamar e não tomar as atitudes corretas. Se não tiver documentos em mãos, não tem como acionar as empresas”.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, de janeiro até o dia 25 deste mês, 2.892 pessoas foram atendidas no Procon de Sinop. Desse total, 37,11% foram de reclamações e denúncias feitas por clientes insatisfeitos com os assuntos financeiros. Na sequência, aparecem telecomunicações (18,31%), serviços essenciais (17,17%), produtos (16.06%), serviços privados (7,89%), saúde (1,80%), habitação (1,56%) e alimentos (0,10%).

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