
Com a decisão judicial, Alexandro será julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, de maneira cruel e contra a mulher em razão de gênero (feminicídio). Também responderá por invasão de residência e ocultação de cadáver. Ainda cabe recurso contra a sentença de pronúncia. A ação penal segue em sigilo de justiça.
Na mesma decisão, a juíza entendeu que o empresário deve ser mantido preso,“eis que persistem os requisitos e fundamentos que ensejaram o decreto prisional preventivo expedido contra ele, como forma de garantia da ordem pública e garantia de aplicação da lei penal”.A magistrada ainda refutou a alegação da defesa de que o réu ostenta condições pessoais favoráveis para responder ao processo em liberdade.
Para a magistrada, “outros motivos denotam a imprescindibilidade da prisão, haja vista a gravidade concreta do delito, que causou intensa comoção e repercussão social, e o fato de o réu ter empreendido fuga após os fatos, visando sair do país, tendo sido preso em cidade que faz fronteira com o Paraguai”.
Conforme Só Notícias já informou, Alexandro está preso desde janeiro. A polícia detalhou que o acusado foi visto buscando Rosângela, em um contexto de forte discussão entre o ex-casal. Ambos seguiram em um HB20 branco. Uma amiga da vítima ficou na casa e viu Rosângela saindo com ele. A professora foi sepultada em Nova Mutum. Ela trabalhava na escola municipal Lucia Faccio desde fevereiro de 2016.


