quinta-feira, 2/maio/2024
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Governador diz que tem ‘problemas mais reais’ para resolver do que possível eleição ao Senado

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Mayke Toscano/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) evitou falar de possíveis nomes do Democratas para a disputa da eleição suplementar que pode ser realizada em Mato Grosso se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a cassação da senadora Selma Arruda (sem partido), condenada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e por caixa 2 na campanha do ano passado. Para o governador, o assunto é “coadjuvante” neste momento, já que ele tem “problemas mais reais” na administração do Estado.

“Como governador, não estou focado neste debate eleitoral. Primeiro que nem sabemos quando ele [debate eleitoral] vai acontecer. Isso pode acontecer daqui um mês, dois meses, seis meses e eu tenho problemas mais reais, que interessam mais ao cidadão para eu decidir hoje, amanhã, daqui dez dias, daqui a 15 dias. Então, eu não fico focado nesta questão eleitoral. Isso para mim, neste momento, é coadjuvante. O principal é cuidar de Mato Grosso”, declarou.
O nome mais cogitado fora do partido é do ex-governador Júlio Campos, que já se dispôs a disputar a vaga e fazer uma dobradinha com o irmão Jayme Campos (DEM) no Senado. Cauteloso, Mauro Mendes elogiou o correligionário, mas ressaltou que o partido tem outros nomes.

“O seu Júlio já se apresentou, ótimo, ele tem toda uma história que já foi dita aqui e que todo mundo conhece. Ele pode se apresentar, como certamente haverá outros candidatos”, disse, acrescentando que “Qualquer partido político tem o dever de ter bons quadros e acho que o DEM tem bons quadros. Qualquer partido político tem o dever de se apresentar ao debate político para apresentar alternativas à sociedade. Afinal de contas, este é o papel que os partidos têm”.
A distância do processo mantido neste momento de incertezas não deve permanecer se a eleição de fato for realizada. Como governador, ele tem na base partidos como o MDB, que almeja a vaga, e o PSD, do ex-governador Cárlos Fávaro, que tem cargo no governo dirigindo o escritório de representação em Brasília, e que move ação contra Selma. Forçar uma candidatura democrata pode iniciar um processo de rompimento com a base.

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