terça-feira, 7/maio/2024
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Sintep garante que professores farão reposição de aulas em Mato Grosso a partir de 4ª

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Só Notícias/David Murba (foto: assessoria)

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) garantiu a reposição das aulas após término da greve que durou 75 dias e foi uma das mais extensas dos últimos anos. Segundo o sindicato, “200 dias de letivos e as 800 horas, é um direito dos estudantes” serão repostos e aguarda “a definição do calendário letivo da secretaria de Estado de Educação (Seduc) e, a partir dele cumprirão a jornada semanal de 30 horas, o que significa que a orientação é não repor aulas aos sábados”.

Os servidores decidiram, na última sexta-feira, acabar com a greve e na próxima 4ª feira voltam ao trabalho. Os profissionais definiram aceitar parcialmente ‘última proposta’ salarial feita pelo governador Mauro Mendes, que assegura que todo espaço fiscal abaixo de 49% da receita corrente líquida (RCL), a partir de 2020, será utilizado para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e dos aumentos, o que inclui o cumprimento da Lei 510/2013, que dobra o poder de compra e principal reivindicação da categoria. 75% serão destinados ao RGA para todos os servidores públicos e os 25% para os reajustes já concedidos nas leis de carreira – que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda. “Para exemplificar, na hipótese de o Estado estar dentro dos limites da LRF e houver espaço fiscal de R$ 100 milhões, R$ 75 milhões serão destinados a pagar a RGA e R$ 25 milhões para quitar os reajustes das leis de carreira”, informou o governo.

A categoria reivindicava 7% de reposição e o governo não tem caixa para conceder esse percentual porque desrespeitaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O fim pleno da greve “depende de proposta clara e objetiva, mas a categoria decidiu suspendê-la por ser um recuo estratégico e de sobrevivência diante dos cortes de salários. A categoria entende que enfrenta uma conjuntura política/econômica difícil, de retrocessos e de retirada de direitos”, diz o sindicato. Foi mantido o ‘estado de greve’ e rejeitado parcialmente o “documento do governo, por entender que não se trata de uma efetiva proposta (sem garantias) pois não há compromisso em cumprir a Lei 510/13 (valorização profissional, dobra do poder de compra) em sua integralidade, não há cronograma de estruturação das escolas em situação precária (mais de 400), não há cronograma de convocação dos concursados/habilitados conforme vagas livres, e não atende muitos outros pontos da pauta legítima de reivindicação”.

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