PUBLICIDADE

Deputados cogitam pedir trancamento da pauta até que governo ceda à greve dos professores em MT

PUBLICIDADE
Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Marcos Lopes/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) pode ter que ceder à proposta de parcelamento dos deputados para colocar fim à greve dos professores como moeda de troca para aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/2019 que trata sobre a reinstituição e convalidação dos incentivos fiscais e que promove uma minirreforma tributária no estado. Ontem, um grupo de parlamentares, liderados pelo segundo-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Valdir Barranco (PT), sugeriu o trancamento da pauta do parlamento até que a greve, que já tem quase dois meses, chegue ao fim.

A possibilidade foi levantada durante reunião com profissionais da educação vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep). Segundo Barranco, 11 deputados participaram do encontro e oito já se comprometeram com o trancamento da pauta, entre eles Lúdio Cabral (PT), João Batista (Pros) e Elizeu Nascimento (DC).

A manobra é permitida pelo regimento interno da Assembleia e na semana passada já foi utilizada pelo líder do governo, Dilmar Dal Bosco (DEM), que reclamou da ausência de alguns deputados nos momentos de votação.

A medida já resultou na votação de cerca de 20 vetos do governador Mauro Mendes, mas, de acordo com Barranco, ainda restam aproximadamente 30 vetos do governo não foram votados e estão sobrestando (paralisando) a pauta. Todos precisam ser apreciados em plenário para liberar a votação do PLC 53, uma vez que, segundo legislação federal, a matéria precisa ser votada até 31 de julho.

Conforme Só Notícias já informou, a Assembleia elaborou um documento, assinado por 17 deputados, propondo o pagamento do reajuste de 7,69% garantido por lei parcelado em três vezes.

A proposta é para que o primeiro reajuste seja de 2,6% e pago na folha de agosto. O segundo reajuste, do mesmo valor, é pedido para novembro e a última reposição seria de 2,49% com pagamento em fevereiro de 2020.

Como argumento, os deputados apontam crescimento R$ 224 milhões na receita do estado com ICMS no primeiro quadrimestre e de R$ 268 milhões com o Fethab, a inclusão do FEX no orçamento e a previsão de incremento de R$ 500 milhões na economia em 2020 após aprovação da lei de incentivos fiscais.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Medida proposta por presidente da Assembleia repercute em evento nacional

A Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem requerida pelo...

Alckmin diz em Sorriso que vai se empenhar para ‘destravar’ a Ferrogrão

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, há...
PUBLICIDADE