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Acordo deve ampliar venda de carne para o exterior; chefe de fiscalização em MT aponta avanço em cobertura vacinal

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu os desafios na cadeia produtiva com o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. A coordenadora de Relações Internacionais da CNA, Camila Sande, falou sobre os principais pontos firmados entre os dois blocos e esclareceu que houve tarifas reduzidas ou zeradas, como na cota Hilton, que estabelece limite e volume para exportação de cortes finos para a União Europeia. Com o acordo comercial, a tarifa de 20% na exportação foi zerada. “O acordo foi um passo importante para o agro poder avançar nas negociações e ampliar o acesso da carne bovina a outros mercados.”

Para Antônio Pitangui de Salvo,  presidente da comissão, o acordo entre os blocos foi um ganho para o setor e só foi possível graças ao alinhamento do governo. “Agora é necessário melhorar a imagem do produtor rural lá fora, mostrando que temos a melhor condição animal do mundo e manter o alinhamento técnico com o governo”.

Mato Grosso, por exemplo, em junho, o melhor resultado do ano, no mês passado, atingindo receita de US$ 95,661 milhões nas vendas internacionais. No acumulado do ano, são US$ 540 milhões provenientes da exportação de carne bovina em seis meses, recorde no comparativo dos últimos três anos. Além disso, a paralisação de dez dias nas exportações não teve impacto relevante para o Estado.

A chefe do Serviço de Fiscalização da superintendência Federal de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Janice Barddal, falou sobre as recomendações do Grupo de Trabalho do Programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose do ministério da Agricultura. “A maioria dos Estados está atingindo a cobertura vacinal satisfatória, o que indica que o programa de vacinação realmente funciona. Além disso, os Estados estão evoluindo na detecção de focos e saneamento de propriedades rurais, principalmente no Sul”, destacou. “O importante é que cada estado se debruce sobre seus problemas.”

Janice também elencou algumas propostas para melhorar o programa, como elaborar estratégias institucionais de publicidade e educação sanitária, viabilizar a certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose nas bacias leiteiras do Brasil e manter um estoque de vacinas na Rede de Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro), informa a assessoria.

 

Outro tema destaque da pauta foi a exportação de animais vivos. Ricardo Barbosa, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Animais Vivos (Abreav), fez uma apresentação em que abordou as Instruções Normativas 46/18 e 15/19 do Ministério da Agricultura, que tratam dos procedimentos técnicos, sanitários e operacionais para exportação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos para o abate ou reprodução. “O Brasil tem grande potencial para aumentar as exportações de animais vivos, mas queremos uma legislação mais clara para não gerar dúvidas e passivos para os exportadores,” afirmou.

Segundo Barbosa, hoje o plantel brasileiro é de 220 milhões de cabeças. Em 2018 foram exportados 4,8 milhões de animais vivos, representando apenas 0,36% do rebanho.

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