terça-feira, 30/abril/2024
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Fecomércio aponta recuo da inadimplência em Cuiabá

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A Gazeta

Em meio ao cenário de incerteza na economia, uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/MT) traz alento e indica que a inadimplência reduziu em Cuiabá. O volume de famílias que estão inadimplentes reduziu de 29,9% para 27,6% entre abril de 2018 e o mesmo mês deste ano. São cerca de 4 mil famílias que saíram dessa condição ao longo de um ano de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e apontam que os dias com as contas em atraso também diminuíram.

Em abril de 2018, os cuiabanos tinham contas em atraso por 78 dias, em média. Em 2019, baixou para 71 dias. E a perspectiva de quitar as contas em atraso subiu. Em 2018, 18% das famílias informaram que não teriam condições de quitar as contas nos próximos dias. Agora são 16,1%.

O economista Emanuel Daubian avalia que o aumento no emprego é um dos motivos para a queda da inadimplência. No 1º trimestre, 8,863 mil vagas formais foram criadas em Mato Grosso. Em Cuiabá foram 515 novos postos de trabalho este ano e 3,352 mil nos últimos 12 meses, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia.

“Mais pessoas foram contratadas e aquele que consegue emprego coloca as contas em dia. E outras pessoas que já estavam no mercado de trabalho interpretam que o emprego delas não está tão instável, então tem motivação para quitar eventuais contas em atraso”, explica. “A queda da inadimplência é bom para redução nos juros, porque é um componente significativo para a sua composição”, completa.

Daubian explica que o escoamento da safra no começo de ano estimula a geração de novos serviços, nas diversas pontas da cadeia. Mesmo com esse resultado, o cenário para novos empregos é instável. “Mato Grosso é um ponto fora da curva no cenário nacional. Mas vai demorar para os empregos voltarem a crescer, porque o principal fator que faz o empresário voltar a contratar é quando ele tem certeza quer vai voltar a vender e, com isso, volta a investir, o que não está acontecendo”.

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