terça-feira, 30/abril/2024
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Pesquisador apresenta resultados sobre o manejo do solo em Mato Grosso

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Só Notícias/Agronotícias (foto: arquivo/assessoria)

A assertividade no manejo dos solos arenosos é altamente dependente do conhecimento da interação Solo-Planta-Clima. Sem isso, produtor e equipe não conseguirão definir com efetividade o manejo e ações da semeadura da colheita, consequentemente não poderão ter garantia de boas produtividades. Para Táimon Semler, pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, são muitos os fatores limitantes da produtividade da soja, já que a atividade agrícola é cíclica, é feita a céu aberto, depende diretamente do clima portanto fatores que não são controlados.

Mato Grosso é muito grande, o clima varia muito de região para região e Taímon afirmou que essa oscilação do clima no Estado foi percebida na safra 2018/19 e que interferiu no desenvolvimento das plantas de soja. “O mês de novembro em muitas localidades se mostrou atípico, com excesso de chuva e nebulosidade, seguido em alguns casos por um dezembro e até mesmo início de janeiro mais seco, com períodos de temperatura alta. Isso afetou alguns processos fisiológicos da planta em fases de desenvolvimento de grande importância para a definição da produtividade, e consequentemente houveram impactos negativos sobre a média final da colheita”, explicou o pesquisador na palestra no Encontro Técnico Soja Fundação MT, em Cuiabá.

Na apresentação dos resultados sobre o manejo do solo e do sistema de produção em áreas arenosas, com embasamento em dados de pesquisa aplicada, ou seja, alinhados com a realidade do campo, Táimon mostrou informações consistentes que visam direcionar ou dar maior segurança na tomada de decisão técnica e econômica dos produtores de soja que cultivam sobre essas condições de solo. “Mostramos os resultados dos experimentos que fizemos com 26 protocolos e 262 tratamentos no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) localizado na região do Parecis em Mato Grosso e é realizado em parceria com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja)”.

Segundo o pesquisador, os participantes puderam a partir dos resultados apresentados refletir sobre as seguintes perguntas: Todos os solos arenosos são iguais? Quais as interferências do clima nesses solos? Quais os comportamentos das plantas? É possível discutir doses e época de maneira isolada?

O encontro técnico soja termina nesta sexta-feira, em Cuiabá. A informação é da assessoria da Fundação MT.

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