
No ano passado, Rosana Martinelli, ao confirmar que o carnaval estava fora da agenda, explicou que o foco continuaria sendo a realização de outros eventos culturais no município. “Estes investimentos deixaremos para a iniciativa privada. Já é tradição (não fazer o carnaval popular) e investir em outras áreas. Vamos manter esta decisão”, afirmou, ao Só Notícias, em janeiro do ano passado.
Em 2017, primeiro ano de mandato de Rosana, também não foi realizado carnaval popular. Ainda no final de 2016, após ser eleita, a gestora confirmou que a intenção era investir os recursos em decoração natalina e outras áreas. No último ano de mandato de Juarez Costa (PMDB), a tradicional festa também não foi realizada. A justificativa foi a economia de cerca de R$ 500 mil, que foram remanejados para outras ações.
Em 2014, por outro lado, a secretaria de Cultura atribuiu o cancelamento da festa popular ao governo estadual. Naquele ano, a previsão era que o Estado bancasse 80% e o município 20%, no entanto, por falta de verbas, a ideia não saiu do papel. Em 2013, último ano em que o carnaval foi realizado, cerca de 45 mil pessoas marcaram presença nas quatro noites e duas matinês, conforme balanço divulgado na época.


