Os três nomes mais votados para ocupar o cargo de defensor público-geral de Mato Grosso foram Clodoaldo Queiroz, que recebeu 110 votos, Caio Zumioti, preferido por 83 dos eleitores, e Edson Weschter, que recebeu 44 votos. Eles foram escolhidos pelos defensores do Estado na eleição tida como a mais democrática e com maior pluralidade de candidatos, dos últimos cinco anos da Defensoria Pública de Mato Grosso.
Atual defensor público-geral, Silvio Jéferson de Santana tem 11 dias úteis para enviar a lista tríplice ao governador Pedro Taques (PSDB), que terá 15 dias para nomear o novo gestor. O mandato será para o biênio 2019/2020. Caso o tucano se abstenha da nomeação, o mais votado assume a administração. Queiroz tem 44 anos e é da primeira turma de defensores públicos. Ele atua, hoje, na segunda instância.
Caso seja o escolhido, ele terá como maior desafio administrar a instituição com um orçamento escasso, em um cenário da maior crise financeira que o Estado já enfrentou nas últimas décadas.
A eleição teve início às 11h desta sexta-feira (9) e foi encerrada às 17h. A escolha ocorreu com o uso de urna eletrônica. Cada membro da Defensoria pode votar em até 3 nomes. No total, havia 4 candidatos.
Na mesma ocasião, os defensores também escolheram os 6 novos conselheiros superiores que trabalharão na próxima gestão: Silvio Santana (94); Fernanda Cícero (91), José Edir (88), Paulo Marquezini (86), Giovanna Santos (83) e Fernando Soubhia (80). Doze defensores disputaram o cargo. Os mais votados em sequência, após os eleitos, ocuparão a função de suplentes.
