
“A expectativa de Cuiabá é que o UBER passe a recolher esse imposto para o nosso município, uma vez que os serviços são prestados aqui, as vias públicas utilizadas são as nossas e nada mais correto que esse imposto fique em Cuiabá. O fisco municipal está em processo de levantamento de estabelecimento prestador do UBER em Cuiabá para fazer as devidas cobranças do imposto”, esclareceu Possas, através da assessoria acrescentando que, com a arrecadação voltada para Cuiabá, existe uma estimativa de incremento de cerca de R$ 350 mil/mês. Não existe previsão de alteração no valor da tarifa.
Por outro lado, há outro projeto na câmara que obriga as operadoras desses aplicativos a terem estabelecimento na capital mato-grossense. “Quando esse projeto de regulamentação do serviço de transporte individual de passageiros e sua intermediação for aprovado pelo legislativo municipal irá consolidar a arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para esta capital, nada mais justo que essa sociedade se beneficie daquilo que ela paga e que hoje está indo para outro município, como exposto acima”, reforçou o secretário.
Essa regulamentação, além de fixar estabelecimento prestador em Cuiabá, estabelece também taxa para uso das vias públicas no valor de R$ 0,05 por quilômetro para essas operadoras, ou seja, é uma taxa de poder de polícia pelo uso das vias públicas da capital mato-grossense, sendo que os recursos irão para um Fundo com a finalidade de serem empregados na conservação das vias. Além disso, os motoristas cadastrados no aplicativo pagarão uma taxa anual de aproximadamente R$ 187,00, a título de vistoria anual do veículo e mais o recolhimento do ISSQN, que poderá ser na modalidade fixo anual com um valor aproximado de R$ 250.
Tanto a cobrança do ISSQN quanto a regulamentação do serviço, passam a valer somente após a sanção do prefeito Emanuel Pinheiro, informa a assessoria.


