
A pesquisa apontou ainda uma redução significativa nos percentuais de passivos no local de trabalho entre os homens e mulheres em Cuiaba. Em 2009, as mulheres representavam 7,9%, passando para 3,4% em 2017. Já entre os homens o percentual era de 19,3% e reduziu para 9,4% no ano passado. Os dados apontam ainda que a frequência de fumantes passivos no local de trabalho diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.
“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afirmou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.
A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53 mil entrevistas.


