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Sistema de estacionamento no centro de Cuiabá deve ser licitado nesta 2ª

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A Gazeta

A dor de cabeça de quem precisa ir até o centro de Cuiabá ao pensar em estacionamento deve acabar em breve. Nessa segunda-feira (30), está marcada a licitação que definirá a empresa responsável pela volta do sistema Faixa Verde na Capital. Após pouco mais de 6 anos suspenso, o projeto tem como objetivo principal democratizar as vagas do estacionamento público na região central de Cuiabá e é aprovado pela maioria dos motoristas que passam pelo centro.

Até a última semana, segundo Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), 7 empresas demonstraram interesse em gerir o Faixa Verde. A volta do sistema terá, desta vez, 1.500 vagas de estacionamento, 300 a mais em relação ao antigo sistema que foi suspenso em 2012 depois que foi extinto o contrato de concessão, à época sob responsabilidade da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A empresa vencedora terá a cessão da administração por 10 anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período e deverá implantar o sistema em 120 dias após a assinatura do contrato. O investimento para a concessão é de aproximadamente R$ 57 milhões.

Com o Faixa Verde os motoristas devem passar a pagar pelo tempo de estacionamento nas ruas do centro da cidade onde o meio-fio estiver devidamente pintado. O valor que será cobrado para os veículos é de R$ 2,50 e para as motos R$ 1,50 a hora. O sistema deverá ser implantado em 32 ruas e avenidas da Capital, além das praças. A empresa contemplada com a concessão será responsável também pela sinalização dos trechos.

Seja pela dificuldade em encontrar uma vaga, ou pelos preços abusivos cobrados por muitos estacionamentos privativos na região, os cuiabanos aguardam o retorno do sistema. A autônoma Valéria Alves, 32, que não sabia do retorno do sistema, comemorou a notícia. Ela tem consulta com médico todo mês na região e conta que quase sempre precisa pagar R$ 7 para estacionar o veículo. “Eu acho uma ótima ideia. Na maioria das vezes preciso pagar porque não consigo encontrar vagas na rua”.

Para o aposentado José Carlos Miranda, 69, que faz salgados e entrega pela manhã em alguns comércios do centro, conseguir uma vaga é raro. Ele ainda ressalta a dificuldade que tem para deixar o carro em um estacionamento particular, já que a maioria deles fica um pouco distante. “Eu preciso andar muito carregando a cesta, que está pesada”. O dono de uma loja na região Marcelo Rondon, 37, afirma que o Faixa Verde é essencial para melhorar o fluxo de consumo na área central. Ele lembra que muitos funcionários e até mesmo donos de lojas acabam utilizando as vagas públicas o dia todo, ao invés de tentar um convênio com os estacionamentos. “Essas pessoas ocupam a vaga de quem vem pra consumir e acaba atrapalhando as vendas”.

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