
Também será julgado o proprietário da residência onde a pistola do PM foi encontrada embrulhada em sacos plásticos e enterrada no quintal. O juiz intimou 12 testemunhas para o julgamento.
O soldado foi morto, em dezembro do ano passado, com pelo menos quatro tiros, no portão da casa dele, em União do Norte, que é distrito de Peixoto. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, os disparos foram feitos com uma pistola calibre 380 e atingiram a cabeça e o abdômen do policial que acabou falecendo ainda no local. Devido as contradições apresentadas, sua mulher foi detida logo após o crime.
Em fevereiro a defesa entrou com pedido de habeas corpus, mas desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça não acataram o pedido.
Conforme Só Notícias já informou, em sua versão inicial, a mulher contou para a polícia que ambos tinham sido abordados por uma pessoa “baixa, gorda e vestindo roupas escuras”. Depois, afirmou que eram duas pessoas e que teriam roubado os aparelhos celulares dela e do marido. No entanto, o aparelho foi encontrado próximo ao muro da residência.
O corpo Moshe foi sepultado em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde os familiares residem.


