segunda-feira, 20/maio/2024
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Acusada de participação na morte de prefeito em Colniza vai responder por exercício ilegal da medicina

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Após ter sido denunciada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, por ter apresentado certificado irregular de conclusão de residência médica na especialidade de pediatria, no Hospital Municipal André Maggi, no município de Colniza (741 km de Sinop), uma nova denúncia foi oferecida, na sexta-feira, contra Yana Fois Coelho Alvarenga. Desta vez, ela deve responder pelo crime de exercício ilegal da medicina.

A acusada, que também foi denunciada por participação na morte do ex-prefeito da cidade, Esvandir Antônio Mendes, conhecido como “Vando”, encontra-se recolhida na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. De acordo com a nova denúncia do MPE, Yana Fois Coelho Alvarenga exercia a profissão de médica sem autorização legal.

Foi apurado que, entre os anos de 2006 a 2007, a denunciada usou documento público falso para obter a transferência do curso de Medicina oferecido pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda para a Universidade de Iguaçu (UNIG), no Estado do Rio de Janeiro.

Durante as investigações, o MPE teve acesso a ofícios expedidos pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda, em julho de 2007, informando à Universidade de Iguaçu (UNIG) que os documentos utilizados pela referida acadêmica para efetivar a transferência foram adulterados grosseiramente. Além de ter sido reprovada em quase todas as disciplinas do curso, consta na denúncia que ela havia desistido da graduação antes de se transferir para o Estado do Rio de Janeiro.

Ainda, segundo o MPE, em março de 2008, o reitor da Universidade de Iguaçu expediu portaria, confirmando a desconstituição de colação de grau de Yana Fois Coelho, com a consequente invalidação do Diploma de médica. O fato foi, inclusive, comunicado ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

“A denunciada se utilizou o diploma invalidado, para o exercício ilegal da medicina, no Hospital Municipal André Maggi, entre os anos de 2015 a 2017, laborando, inclusive, no dia em que o então prefeito de Colniza, Esvandir Antônio Mendes, veio a óbito”, diz a denúncia. As informações são da assessoria do Ministério Público Estadual.

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