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Após prisões, procurador diz que Incra-MT fomenta grilagem

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O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 27 pessoas no esquema de fraude de documentos para desapropriação de terras por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Polícia Federal prendeu hoje o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, João Bosco de Morais, o vice-superintende, Valdir Perius, e o procurador regional, Anildo Braz Rosário, além do chefe da Divisão de Obtenção de Terras, Marco Antônio Rocha e Silva e outros quatro funcionários do órgão. Eles estão presos em Cuiabá. Em Sinop e Itaúba também foram cumpridos mandados de prisão. Além de Mato Grosso, o interior de São Paulo, fazendeiros e empresários também foram presos.

“O Incra com certeza hoje fomenta a indústria de grilagem de Mato Grosso, corrupção, fraude contra o erário e fomenta o desmatamento da floresta”, declarou o procurador Mário Lúcio Avelar, responsável pela investigação que teve início em junho de 2007, durante entrevista coletiva. Ainda de acordo com o Mário Lúcio, 53% dos projetos de assentamentos são irregulares. Os funcionários do Incra chegam a fraudar mapas de terras e criarem conflitos para poder pedir a desapropriação de terras.

O Incra é responsável por quase 600 projetos de assentamento em Mato Grosso, que seriam para abrigar milhares de famílias de trabalhadores rurais. “Acontece que a maioria desses assentamentos está sendo ocupados por grileiros e clientes que não são da reforma agrária. Há uma ingovernabilidade caótica na gestão desses termos de assentamento”, afirmou Avelar.

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