Encerra às 8h deste sábado, a paralisação deflagrada por investigadores da Polícia Civil em Mato Grosso, em cobrança por melhorias de trabalho, entre elas a implantação do salário de R$2,3 mil. Desde quarta-feira a confecção de boletins de ocorrências para furtos, roubos, extravios de documentos, entre outras naturezas, está paralisada. Apenas casos extremos, como homicídios, são atendidos pelos servidores.
De acordo com o Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais do Estado (Siagespoc), o término no sábado coincide com o horário de plantão dos servidores, ou seja, cidadãos que necessitarem de atendimentos poderão procurar as delegacias a partir do horário. Esta foi a segunda vez no mês em que a manifestação foi realizada.
Atualmente, um agente recebe R$1,350 mil. O sindicato da categoria cobra ainda o reenquadramento dos policiais que possuem curso superior. Não concorda com o piso inicialmente estipulado em R$1,619 mil, a partir de maio. Em Mato Grosso, aponta o Siagespoc, são 1,7 mil profissionais.
Somente em Sinop, maior cidade da região Norte, são 22 que aderiram ao movimento e cruzaram os braços. Sorriso, Alta Floresta e outras cidades da região também paralisaram os serviços. A Polícia Militar concentra a confecção de boletins de ocorrências nestes três dias.
