A quadrilha que assaltou o Banco do Brasil em Nova Mutum completa, hoje, uma semana escondida na mata, a 50 km da cidade, próxima do rio Arinos (rodovia Mutum-São José do Rio Claro). Esta madrugada, a PM reforçou o cerco na floresta, principalmente nas proximidades da rodovia onde, ontem, dois bandidos tentaram sair e houve outro tiroteio com policiais – o terceiro desde sexta-feira passada após roubarem 3 malotes com dinheiro. Mas, hoje, eles não tentaram sair. O coronel Nerci Denardi, comandante regional da PM, disse que será difícil algum assaltante furar o certo. Embora a mata seja grande, há equipes em pontos estratégicos. Durante o dia, homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) avançam nas trilhas para tentar localizar os bandidos. O helicóptero com atiradores de elite sobrevoa a área constantemente.
A polícia acredita que, a qualquer momento, os bandidos possam tentar sair da mata e ocorrer novo confronto. Ou algum deles se entregar. Denardi deduz que a comida dos assaltantes pode estar terminando e não descarta a possibilidade de alguém se render. A polícia ainda não sabe, com exatidão, quantos assaltantes são, mas acredita que pode chegar a 9. “Se pegarmos um, vamos saber muitos detalhes importantes do plano deles”, disse o coronel.
Oficialmente, não foi informado o valor roubado. Mas R$ 17 mil já foram recuperados nos primeiros dias em que policiais avançaram na mata na tentativa de pegar o bando. Conforme Só Notícias já informou, um fuzil, carregadores com mais de 70 munições, revólver e mochila com comida e medicamentos também foram encontrados, além de capuzes.
