A Corregedoria da Polícia Militar realizou, ontem à noite, 18 oitivas com a guarnição de policiais que estavam de serviço na Penitenciária Central do Estado, onde houve rebelião e a morte do agente prisional Wesley da Silva Santos, de 24 anos, e do detento Uenes Brito dos Santos, ferido durante o conflito, que morreu no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, durante cirurgia. Entre os policias militares que prestaram depoimentos, cinco fazem parte do grupo de contenção, responsável pelo acompanhamento aos agentes penitenciários nos procedimentos internos, de trancamento e soltura de presos de dentro das celas.
A Corregedoria da PM aguarda o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) sobre a causa da morte – se foi tiro ou ferimento causado por chuço (pedado de ferro pintiagudo). A previsão é que seja concluído em 10 dias. A Secretaria de Segurança Pública informa que a Corregedoria da PM tem prazo de 40 dias para esclarecer os fatos.
A delegada da Polícia Civil Anaíde Barros, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa, preside as investigações dos homicídios.
Wesley residia em Cuiabá e começou a trabalhar em maio deste ano, após ser aprovado em concurso.
(Atualizada às 13:32h)
