PUBLICIDADE

Fazendas são invadidas e autoridades tentam evitar conflito em Mato Grosso

PUBLICIDADE

O juiz da comarca de Cotriguaçu, Fernando Kendi Ishikawa, reuniu autoridades para discutir um conflito agrário na cidade de Juruena. As fazendas Rohsamar e Samaria foram invadidas por cerca de 450 famílias, segundo a Polícia Militar. Contudo, a juíza Adriana Sant'Anna Coningham, da 2ª Vara Cível de Cuiabá, que tem a competência de julgar processos relativos à regularização fundiária, concedeu uma liminar dando reintegração de posse ao proprietário das terras.

Para auxiliar no cumprimento da decisão judicial, o magistrado responsável pela comarca do conflito pediu ajuda às entidades envolvidas direta ou indiretamente com a questão agrária visando o cumprimento da liminar “de forma pacífica e menos traumática possível”. De acordo com os ocupantes das áreas, as propriedades seriam irregulares. Porém, os “dados foram verificados e foi constatado que as fazendas têm tudo averbado e regular”, afirmou o juiz. “Agora cabe ao estado tomar as providências para que o direito de propriedade seja preservado”.

Fernando Ishikawa quer evitar a todo custo o conflito. “A abordagem da não violência e da questão legal deve pautar a desocupação das propriedades”, defendeu. O magistrado explicou ainda que o uso da liminar se faz em caso de urgência, quando o tempo atua contra o proprietário, que fica impossibilitado de usufruir das terras e sofre pelos danos praticados aos bens das fazendas. “Nesse caso a liminar antecipa uma situação, protegendo a propriedade e os bens”.

Participaram do encontro lideranças comunitárias do município e representantes do Ministério Público, Direitos Humanos, Prefeitura e Câmara Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar e autoridades religiosas.

Danos – as fazendas Rohsamar e Samaria estão localizadas em uma região de reserva legal, na qual os imóveis rurais são obrigados a preservar o meio ambiente. “Houve derrubada de vegetação em uma área de reserva, uma flora que era preservada e demora anos, décadas, para se recompor”.

Conforme Fernando Ishikawa, o proprietário das terras já conseguiu um local para abrigar os assentados provisoriamente, além de carretas e ônibus para o deslocamento e desocupação das áreas.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia prende cinco homens com mandados abertos por crimes contra mulheres em MT

Cinco homens foragidos da Justiça foram presos pela Polícia...

Briga de bar termina com um ferido no Nortão

Um homem de 55 anos ficou ferido após se...
PUBLICIDADE