O tenente coronel da Polícia Militar, Eduardo Luiz Silva dos Santos, confirmou, ao Só Notícias, que os três presos acusados de integrarem uma quadrilha especializada em assaltos a bancos foram identificados como Agnailto Sousa dos Santos, 46 anos, Edmundo Sousa dos Santos, 31 anos, e Jeferson Lopes dos Reis, 19 anos. Eles foram presos no último sábado após uma ação conjunta entre policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a equipe da Agência Central de Inteligência da Polícia Militar (Daci), que localizaram um dos presos em um posto de combustível e posteriormente a casa onde os outros estavam escondidos, em Matupá.
O quarto suspeito identificado é Marcone Souza dos Santos, 34 anos. Ele também estava na casa, reagiu e foi morto em confronto com a polícia. De acordo com a funerária Pax São Judas, o outro homem morto ontem, em troca de tiros com a PM, na região de mata, onde os criminosos estão escondidos, foi enterrado como indigente no cemitério de Peixoto de Azevedo, esta manhã. Os integrantes da quadrilha teriam vindo do Maranhão e também da Bahia.
Conforme Só Notícias já informou, duas equipes da Ronda Ostensiva Tática (Rotam) chegaram, esta manhã, para reforçar a caçada aos dois ou três criminosos que continuam escondidos em uma região de mata. Segundo o tenente coronel, cerca de 110 policiais militares com apoio da Força Tática, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agora da Rotam, estão fazendo o cerco em uma região da zona rural do município. Outros 32 policiais fazem rondas na região do Araguaia para evitar que eles possam escapar por lá.
No sábado à noite, na mesma região de mata, em um enfrentamento com troca de tiros, o tenente do Bope, Carlos Henrique Scheifer, 27 anos, acabou baleado no abdômen e faleceu. Ele foi sepultado em um cemitério de Cuiabá, ontem de manhã.
A caçada aos criminosos começou, na última sexta-feira de manhã, quando duas caminhonetes, uma Frontier preta e uma L200 branca, em alta velocidade furaram um bloqueio da PM na MT-322, no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo. Os policiais perseguiram os veículos e houve uma troca de tiros. No final da tarde, os militares encontraram a caminhonete branca abandonada no matagal e com marcas de sangue.
