terça-feira, 7/maio/2024
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Justiça limita greve a 30% dos bancários em cada agência

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O juiz Pedro Paulo Teixeira Manus, vice-presidente Judicial do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo), concedeu liminar pedida pelo Ministério Público do Trabalho e determinou que a greve dos bancários seja limitada a uma parcela máxima de 30% dos trabalhadores de cada agência.

Segundo o juiz, o objetivo da decisão é garantir o acesso da população às agências e serviços bancários.

A liminar também determina o retorno ao serviço de todos os trabalhadores dos centros administrativos e tecnológicos dos bancos “a fim de viabilizar o funcionamento das agências e serviços”.

Em caso de descumprimento, o vice-presidente Judicial do TRT-SP fixou multa diária de R$ 200 mil.

Hoje, no entanto, pode ser o último dia de paralisação da categoria. O Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 140 sindicatos da categoria, decidiu por unanimidade recomendar que os trabalhadores decidam encerrar a greve nas assembléias que serão realizadas hoje em todo o país.

Os banqueiros elevaram na noite de ontem a proposta de reajuste salarial para este ano de 4% para 6%. Além disso, o abono salarial subiu de R$ 1.000 para R$ 1.700 e o valor da PLR (participação nos lucros e resultados) aumentou de 80% do salário mais R$ 733 para 80% do salário mais R$ 800. Além dos bancos privados, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também decidiram estender essa oferta a seus funcionários.

Em São Paulo, Osasco e região, os bancários realizam hoje, às 17h, assembléia para decidir se aprovam a proposta ou continuam em greve por tempo indeterminado. Também haverá reuniões nos outros 21 Estados e no Distrito Federal, onde também há paralisações.

Para o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, os bancários conseguiram, com a greve, um avanço importante. “O fato é que a mobilização dos bancários surtiu efeito e os banqueiros fizeram mexidas importantes na proposta”, afirmou.

Para o comando dos bancários, a nova proposta de reajuste de 6% já representa ganho real de cerca de 1% em relação à inflação e significa o “limite” do que se pode conquistar nas atuais negociações.

De acordo com a CNB (Confederação Nacional dos Bancários), 120 mil dos 360 mil trabalhadores representados pelos sindicatos ligados à CUT estão parados. Os bancos estimam, por sua vez, que 5% de agências pararam de um total de 17,5 mil existentes no país.

A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77%, contra uma inflação de 6,4%.

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