sexta-feira, 17/maio/2024
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Federação das Associações Comerciais manifesta apoio a produtores

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Hoje de manhã, na sede da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso- Facmat, após explanação do problema vivido pelos agricultores mato-grossenses, a diretoria decidiu apoiar de forma integral as reivindicações da classe. O presidente da entidade, Pedro Nadaf destacou que além disso, serão encaminhados ofícios para todas as associações, 70 em todo o estado, solicitando que juntamente com os sindicatos ligados ao comércio e a agricultura busquem um canal de entendimento amplo nas negociações das dívidas.

O presidente da Facmat falou sobre a necessidade de se tomar um posicionamento em nível institucional diante do quadro estabelecido na agricultura mato-grossense, pois a tendência é de agravamento da situação. “Dentro da atual conjuntura é de suma importância que haja uma maior elasticidade nas negociações, entre clientes e fornecedores”, disse o presidente, apontando ser prudente dentro da realidade em que se encontra a agricultura, é viável que somente após se esgotarem todas as possibilidades de acordo, a parte devedora deve ser inserida no registro de inadimplentes.

Nadaf aponta que o comércio já está sentindo os reflexos da crise na agricultura, pois o poder aquisitivo dos consumidores já está caindo e afetará os negócios e a geração de empregos. Ele é da opinião que todos devem se unir para reverter um quadro que pode se agravar, com a falta total de liquidez no mercado. “É a pior crise dos últimos 40 anos e temos que estar unidos para solucioná-la, pois acarretará problemas para outros setores”, destacou.

A diretoria de forma unânime apoiou a posição, pois a Facmat tem que ser solidária, mesmo porque em muitos municípios tem em seu quadro associados da área agrícola. O estado já passou por problemas semelhantes há cerca de 10 anos e precisa buscar alternativas para a sobrevivência da agricultura, principalmente agregando valor a produção e diminuindo custos com transportes. É preciso novas alternativas de mercado, deixou claro o presidente.

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