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Mesmo com decisão de Justiça servidores mantêm greve em Rondonópolis

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Os servidores públicos municipais decidiram continuar com a paralisação, mesmo diante da decisão da Justiça que declarou a greve como ilegal. A categoria programa dois atos para a semana que vem. O primeiro está marcado para segunda-feira, a partir das oito horas, quando os servidores devem realizar uma manifestação na frente do paço municipal.

A data e o local foram escolhidos de forma estratégica pelos servidores, em razão de ser o dia em que o prefeito faz a reunião com o secretariado. Na quarta-feira, os servidores vão retornar à Câmara de Vereadores para conversar com parlamentares que formam uma comissão que está analisando a situação do sindicado. “Esperamos um retorno dos vereadores”, disse ontem o servidor Welinton Portela.

Ele disse que está prevista também para quarta-feira uma assembléia, na frente da câmara, com a primeira chamada às 15 horas e a segunda às 15h30. “Não há ainda qualquer notificação da Justiça e sendo assim vamos continuar o movimento”, disse o servidor. Portela garantiu que os serviços essenciais estão sendo mantidos. “Na verdade, a adesão é basicamente dos concursados e com isso os outros servidores estão trabalhando”, informou.

Ontem, pela manhã, os servidores estiveram reunidos na frente do posto de saúde do Jardim Guanabara. A informação é que um oficial de Justiça esteve no local para notificar o presidente do sindicato, Rubens Paulo, da decisão divulgada anteontem. A Justiça pede o retorno imediato dos trabalhadores às funções que ocupam. Além disso, caso não seja cumprida a decisão, o sindicato corre o risco de pagar uma multa diária de R$ 1 mil. Rubens ontem não esteve presente na manifestação. A vice-presidente do Sispmur, Marta Eusébio, confirmou que o sindicato vai recorrer da decisão. “Na minha opinião a decisão da Justiça foi arbitrária”, ataca a dirigente sindical.

Os servidores decidiram pela greve após não chegar a um acordo com o município sobre a reposição da categoria. O Sispmur chegou a pedir uma reposição de 25% e o município apresentou uma contra-proposta de 10% na forma escalonada, proposta que foi recusada pelo sindicato. Durante a semana, o município consultou a Legislação e de acordo com uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral, em ano de eleições somente é possível dar reposição em cima das perdas deste ano, com isso o máximo que o município poderia dar de reposição, segundo a resolução, é de 2,34%.

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