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Instabilidade no mercado financeiro leva Tesouro a recomprar títulos

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A instabilidade no mercado financeiro depois da reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, levou o Tesouro Nacional a promover um leilão extraordinário de recompra de títulos. Amanhã (20), às 10h, o órgão recomprará papéis que atualmente estão nas mãos de investidores.

Os valores só serão anunciados depois dos leilões. Os títulos a serem recomprados são LTN e NTN-F, papéis prefixados, e NTN-B, papel corrigido pela inflação. De acordo com o Tesouro, o leilão é necessário porque, em momentos de turbulência financeira, as taxas dos títulos tendem a se descolar dos fundamentos da economia brasileira.

Segundo técnicos do órgão, a instabilidade faz o aplicador ter a sensação de que está perdendo dinheiro ao manter o título. No entanto, na hora de se desfazer do papel, o investidor não encontra compradores que ofereçam preço justo. Nessas horas, então, é necessário o Tesouro recomprar os títulos para fornecer um referencial de preços e taxas de juros.

No caso dos títulos prefixados, a tensão é maior porque os juros pagos aos investidores (taxa de retorno) são definidos com antecedência e não variam conforme as oscilações do mercado e da economia. Quem compra um papel agora sabe exatamente quanto receberá daqui a vários anos. No momento em que os juros dos títulos aumentam por causa da turbulência financeira, os investidores com esses papéis temem ainda mais perder dinheiro porque a taxa de retorno não pode mudar.

O dinheiro para a recompra dos títulos virá, na maior parte, do colchão da dívida pública, recursos que o Tesouro tem guardado para usar em momentos de crise. Esse instrumento foi usado em 2005, 2006 e 2008, quando estourou a crise financeira internacional.

Ontem (18), o Tesouro fez um leilão extraordinário para recomprar papéis prefixados com vencimento em 2017 (NTN-F 2017). O leilão de amanhã, no entanto, é o primeiro fora do calendário habitual do órgão.

Por meio dos títulos da dívida pública, o Tesouro Nacional vende papéis para arrecadar dinheiro dos investidores e honrar os compromissos de curto prazo. Em troca, o governo compromete-se a devolver a quantia com algum acréscimo. A correção pode ser prefixada (com juros determinados no momento da emissão) ou seguir a inflação, a taxa Selic (juros básicos da economia) ou o dólar.

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