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Cuiabano desenvolve game e é finalista no desafio universitário empreendedor

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O cuiabano Silvair Fernandes Frazão estará, nesta 6ª feira, em Brasília participando da final do Desafio Universitário Empreendedor, primeiro concurso de desenvolvimento de games ligados à gestão empresarial organizado pelo Sebrae. Ele e os amigos Otto Lopes, 24 anos, e Leonardo Amora Leite, 36, desenvolveram o jogo Fazendinha de Negócios e estão entre os 10 finalistas, selecionados entre 363 inscritos.

Os finalistas ganham prêmio em dinheiro (R$ 80 mil para o primeiro lugar, R$ 70 mil para o segundo, R$ 60 para o terceiro lugar, R$ 40 mil para o quinto, e R$ 30 mil para os ficaram do sexto ao décimo lugar). Os vencedores irão assinar um termo de cessão para que os jogos possam ser disponibilizados na plataforma do Sebrae visando estimular a capacidade gerencial de pessoas interessadas em adquirir habilidades empreendedoras.

Aos 28 anos, Silvair Frazão é formado em ciência da computação na Unemat de Barra do Bugres (180 km da Capital), e pós-graduado em desenvolvimento de jogos. Ele conta que seu interesse pela área começou bem cedo. "Sempre gostei de jogar e também de atuar na computação gráfica e já fiz uns dez games". Durante o período em que fez a pós-graduação no Rio Grande do Sul, conheceu os colegas e parceiros. Silvair conta que quando surgiu a oportunidade do concurso do Sebrae, ligou para os amigos e começaram a produzir o jogo. Otto atuou como programador, Leonardo foi ilustrador e game designer e Silvair como animador e artista técnico. O processo de desenvolvimento do jogo levou 2 semanas.

"Fico muito satisfeito de ter um incentivo nessa área, a iniciativa do Sebrae é boa até para quem já está atuando no setor", ressalta, acrescentando que iniciativas do gênero são pouco comuns. "O governo solta editais muito esporádicos de incentivo a desenvolvimento de games. Nos Estados Unidos, esse setor movimenta quase o mesmo volume de dinheiro que a indústria cinematográfica".

Em 2012, o mercado de games cresceu 43% e movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Já a venda de jogos rendeu R$ 629 milhões no ano passado, o que representa um aumento de 72% em relação a 2011. Segundo a consultoria PWC (PricewaterhouseCoopers), o mercado, que em 2011 movimentou R$ 840 milhões e é quarto maior do mundo, crescerá em média 7,1% por ano até 2016, quando atingirá R$ 4 bilhões. De acordo com o Ibope, 23% dos brasileiros são jogadores assíduos ou eventuais – ou seja, 45,2 milhões de pessoas.

 

 

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